Deputado Delegado Palumbo recebe título de cidadão diademense
NOTÍCIAS DA CÂMARA - 14/05/2024 - 17:50:03 - Assessoria de Imprensa
Em sessão solene realizada na noite desta segunda-feira (13), o delegado de polícia e deputado federal Delegado Palumbo (MDB) foi homenageado com o título de cidadão diademense. O evento ocorreu por iniciativa do vereador Cabo Ângelo e contou com mesa composta pelos policiais militares capitão de Melo, capitão Soares e Major Terrom, e pelos delegados de polícia civil Nelson Caneloi, Eduardo Castanheira e Renata Cruppi.
Após cumprimentar “a toda polícia civil aqui representada pelo delegado Palumbo e outros integrantes da mesa”, e saudar “todos os militares aqui presentes e a todos vocês que estão nos acompanhando”, o proponente da homenagem apontou que “falar do delegado Palumbo é uma mistura de reconhecimento ao seu trabalho e àquilo que ele representa não só para Diadema e para o estado de São Paulo, mas para o povo brasileiro”.
Ressaltando os cerca de 2400 votos conquistados pelo homenageado em Diadema quando de sua eleição, Cabo Ângelo afirmou que “a atitude de Palumbo na Câmara Federal como deputado, e também como policial que ainda milita dentro das comunidades, com sua equipe, é um exemplo”.
Após lembrar que sua trajetória também começou na polícia e depois evoluiu para a ação política, em busca de “representar cada vez mais as pessoas, trabalhar e servir mais”, Cabo Ângelo disse que não costumo elogiar políticos, “porque nós não fazemos nada mais que nossa obrigação. “Mas precisamos de pessoas que tenham compromissos com as pessoas, estamos cansados de falácias, de promessas, de pessoas que esquecem da onde vieram e para quem pediram apoio”, prosseguiu.
“Então falar do delegado Palumbo nesse dia tão especial me traz muita alegria, a casa pode não estar lotada, mas cada um que está aqui é quem deveria estar aqui, vendo Diadema fazer sua história. Não é uma homenagem do Cabo Ângelo, é da população de Diadema”, conclui o vereador.
Representante da Polícia Civil na Câmara
Antes das falas de Cabo Ângelo e do homenageado, fechando a noite, alguns dos policiais componentes da mesa também ocuparam a tribuna durante a sessão solene. Delegado titular do 1º DP de Diadema, Nelson Caneloi disse ter chegado a Diadema em 1991, quando “a situação era crítica”. “Juntamente com a Polícia Militar e a prefeitura, conseguimos diminuir muito os índices de violência e homicídios. Diadema ainda tem muito a crescer e a melhorar, com a ajuda do delegado Palumbo em Brasília”, finalizou.
Já Eduardo Castanheira, delegado titular do 3º DP de Diadema, afirmou ser “uma honra a gente ter um representante da Polícia Civil em Brasília, um delegado de polícia que faz o seu trabalho com muita seriedade desde que ingressou na carreira”. “A honraria feita por Diadema é muito justa, nossa cidade está muito bem representada com esse novo cidadão”, complementou Castanheira.
“A humildade precede a honra”
“Uma das características que eu mais admiro numa pessoa é a humildade, a humildade precede a honra”, iniciou sua fala Palumbo, que declarou ter entrado na política pelas “mãos de meu amigo José Luiz Datena”. “E o senhor, Cabo Ângelo, é uma pessoa humilde. Eu te considero um bom e leal amigo, e sou fã de seu trabalho”.
Prosseguiu apontando que o trabalho dos vereadores é “representar o povo e fiscalizar o poder Executivo, ou seja, o prefeito”, e questionou: “Quantos vereadores a gente vê fiscalizando unidade básica de saúde, hospital de madrugada, pronto socorro em feriado?”.
“Trabalhando a gente consegue ajudar, mas a maioria dos políticos se vendem por cargo, emenda e poder. A politica é o ambiente mais sujo e podre que eu já pisei na minha vida, não tem nada pior”, criticou. “O policial não se mistura com o vagabundo, com o corrupto, mas na política você pode dar uma lenhada, uma palumbada no prefeito, e ele te chama pra jantar. Eu não estou acostumado com isso”, continuou.
“Eu acredito em Deus, na família e no trabalho. É bom a gente estar cercado por poucos, mas bons, amigos”, encerrou, aplaudido.
Nascido em 1971, em São Paulo, Mário Palumbo Júnior é cristão e filho de um ex-padre. Pai de duas filhas, é casado com uma professora e passou sua infância nas cidades de Araçatuba e Ribeirão Preto. Cursou Direito na faculdade UNAERP, em Ribeirão Preto, e estagiou na área antes de iniciar sua carreira na polícia no 47º DP, bairro do Capão Redondo.
Foi integrante também do Grupo de Operações Especiais (GOE) do Setor de Investigações Especiais do Departamento de Narcóticos (SIE), do Setor de Operações Especiais (SOE) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA).
Texto: Júlio Delmanto
Fotos: Wilson de Sá
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