No dia (08/08/2019 - quinta-feira) recebemos a ilustre visita da Doutora Marilza Nagasawa, representante da Casa Beth Lobo, local onde mulheres que sofreram violência doméstica são atendidas na cidade de Diadema.

A visita foi realizada para conversa sobre a Lei Maria da Penha, que completou 13 anos no último dia 07 de agosto. Tal Lei precisou ser criada no intuito de zelar pelos cuidados e dar atenção à vida das mulheres enfrentando assim à violência doméstica. Apesar de a Lei estar em vigor há tantos anos ainda vivemos a passos de formiga para que o machismo e o patriarcado enraizado na sociedade deixem de ser prejudicial. Em razão disso a Lei Maria da Penha se torna a cada dia mais conhecida, foi inclusive reconhecida pela ONU Mulheres Brasil em 2016 como o Legado Feminista, com tal Lei ficamos cientes que a violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro, sendo classificados assim diversos tipos de abusos possíveis contra a mulher como: violência patrimonial, sexual, física, moral e psicológica. Em razão disto a Lei Maria da Penha e o diálogo diário sobre ela é necessário, para que entendamos os problemas sociais que afetam a vida de mulheres e assim possamos crescer e enfrentar tais problemas. 

No intuito de demonstrar apoio e abraçando a causa dos coletivos femininos, fui autor do projeto de Lei criado no ano de 2014 que busca uma maior atenção e cuidado em campanha contra o abuso sexual nos transportes coletivos. E espero poder sempre utilizar o meu trabalho nesta cidade em prol daqueles que mais necessitam e se sentem vulneráveis perante a sociedade.

Mulheres, estamos lutando diariamente para que vocês possam viver em um lugar melhor e distante de qualquer violência física ou moral que abale sua existência. Precisamos a cada segundo dar um basta no machismo e construir uma sociedade melhor levando uma vida digna e respeitosa a todas vocês. Enquanto uma mulher sofrer de tais violências citadas estaremos de mãos dadas lutando contra tudo o que as afete para que isso um dia acabe por completo. Respeitem a vida das mulheres!