Notícias da Câmara »Voltar para Notícias

  • Audiência Pública reúne autoridades para tratar de intolerância religiosa

    NOTÍCIAS DA CÂMARA  -  08/02/2017 - 17:43:13 - Assessoria de Imprensa

     

    O plenário da Câmara de Diadema ficou lotada na noite desta terça-feira. Isto porque, a pedido do vereador Josa Queiróz (PT), o que seria um encontro de autoridades municipais para tratar de uma acusação contra a Guarda Cível Municipal (GCM) de Diadema de suposta ação indevida no terreiro da Mãe Corina de Iemanjá, se transformou numa audiência pública.

    Além das dezenas de pessoas, a maioria liga à umbanda e candomblé, participaram do evento o vereador Josa Queiróz, o Secretário de Defesa Social, Marcel Lacerda Soffner, da Secretária do Meio Ambiente Tatiana Capel e ainda representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo e Diadema.

    O caso da Mãe Corina foi pano de fundo para o principal assunto discutido no encontro: o combate à intolerância religiosa, que muitos dos participantes da audiência relataram já ter sofrido.

    Por isso, o vereador Josa propôs a criação de uma comissão para buscar formas de garantir o direito ao culto religioso com representantes da Prefeitura, da Câmara, da Federação de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros de Diadema (Fucabrad), da OAB, da GCM e ainda da Polícia Militar. “Temos de buscar uma solução para enfrentar o problema da intolerância religiosa na cidade”, disse Josa.

    Outra proposta debatida no encontro foi a criação de um curso a ser ministrado para a GCM sobre forma de ação em templos religiosos e ainda a criação de uma frente parlamentar para acompanhar o desenvolvimento de ações contra a prática da intolerância.

    Foi proposta também a criação junto, à prefeitura, de uma Coordenadoria de Liberdade Religiosa.

    Sobre a comissão, de acordo com o vereador, assim que todas as entidades indicarem seus representantes, um novo encontro será marcado para dar andamento às propostas apresentadas na audiência. “Isso é fundamental para que as pessoas que foram à audiência se sintam representadas e com o sentimento de que terão o direito ao culto religioso respeitado no futuro”, finalizou Josa.

     

     

Últimas notícias »

Mais notícias
Voltar ao topo

Aguarde, carregando notícia!

Carregando